segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Viagem

Num belo dia resolvi viajar mundo há fora.
Fui à casa do solicitador Borges e dona Severina jantei com eles, um silêncio mal se ouvia os talheres. mas era bem fácil ver o Inácio olhando para Dona Severina, quer dizer para os braços dela.
Logo mais fui ver Monsenhor Caldas que me contou uma história de arrepiar de um homem que sabia tudo das suas vidas passadas.
Me deu na ideia de ir visitar minha colega Maria Regina que se abriu para mim e falou tudo de sua vida amorosa, eu pensei; meu Deus, credo uma moça pensar em dois ao mesmo tempo sendo que um é bem mais velho.
Meu Deus que belas músicas eu ouvi, com Mia Irmana Fremosa, mas a que mais me alegrou e me animou foi O que é ? O que é ? não vou cantar mais posso dizer é bonita e é bonita.
Ante de encerrar minha viagem estava morto de vontade para conhecer Simão Bacamarte que disse que eu era um louco por querer conhece-lo.
Encerrei minha viagem e vi que a saudade da amada criatura é bem melhor que a presença dela.
E agora aprendemos a lapidar nosso diamante.

Quem Matou o Amor ?

Falar de eutanásia é algo complicado, não deveríamos decidir sobre a vida de outrem. A lei é clara mais os humanos se tornaram obscuros, infelizmente, no momento em que um ente querido precisa de atenção e amor.
Definir o fim de uma vida é algo complexo demais para meros mortais. ao procurarmos definição para eutánasia encontramos: "tese pela qual o doente terminal deve ser morto sem dor". É necessário ver que tal definição é muito contraditória, para afirmamos que não há dor, existe uma dor psicológica. Um olhar de dor é pior que o desconforto físico.
A Constituição tem dentre seus princípios o direito à vida e a isonomia. Precisamos pôr na prática tal princípio, a vida deve ser zelada e todos somos iguais, sendo assim não há permissão para decidir sobre a vida alheia.
A tarefa mais complicada é nos colocarmos no lugar de quem vai ter o direito à vida vetado. O mais assustador é que essa decisão é resultado da vontade famíliar, melhor dizendo, das pessoas pelas quais daríamos a vida e no momento em que precisamos optam por nosso fim.
A máquina que mantém vivo um ente querido, não esta programada para dar amor e atenção, esta parte cabe a nós.